Os CFDs foram criados na década de 1970 em Londres e foram originalmente projetados para investidores institucionais. Eles pretendiam permitir que investimentos e fundos de hedge alavancassem sua exposição no mercado e também para fazer hedge (proteção) em suas posições.
No final dos anos 90, graças a internet e a evolução dos computadores pessoais, os CFDs começaram a ser usados por corretoras de varejo, o que permitiu que traders e investidores individuais negociassem e investissem em diversos tipos de ativos.
Os CFDs são uma forma simples e conveniente de investir em duas direções no mercado. Eles refletem os preços oficiais dos ativos como ações, commodities, índices e pares de moedas e permite negociações usando alavancagem.
É um mercado bidirecional, por exemplo, eles permitem posições longas (posições compradas) e curtas (posições vendidas) e a obtenção de lucros mesmo em mercados em baixa.
Resumindo: CFD é um tipo de investimento classificado como derivativo, o que significa que é um instrumento financeiro cujo valor é derivado de outro ativo base, e que atualmente pessoas comuns e não apenas instituições, podem negociar.
Por exemplo, se uma ação de uma empresa “X” vale 30 e você entra comprado, você está dizendo que o preço daquela ação é 30 e não menos do que 30. Se ação sobe, tua negociação fica positiva e se o preço da ação diminui, a tua negociação fica negativa. No primeiro caso, se você fecha a negociação, automaticamente você terá lucro e no segundo caso, prejuízo. Todavia, você não comprou a ação de verdade, você comprou ou vendeu um contrato. Um detalhe, se você estiver entrado vendido (“short”) e o preço da ação cair, você estará ganhando dinheiro.
Por meio do CFD é possível se beneficiar de mercados tanto em crescimento quanto queda.